Dedilhar a pele, como dedilho o poema que escrevo... Ou será um desejo apenas, o que escrevo...
Mas na pele, o desejo se realiza...
Mas na pele, o desejo se realiza...
Seu objectivo é arrepiar este órgão, e despertar nele outros sentidos... Calor primeiro... Suor depois... Nos cabelos os dedos agarram...
Como num ato de sobrevivência...
Puxando para seu corpo o calor...
Sentindo o profundo odor...
De possuir este ato de ardor...
Não falo de amor...
Apenas perco o pudor...