Dança do Ventre

No vermelho que teu ventre dança.

Na dança que teu corpo faz.

No corpo que o vermelho alcança. 

Na magia que cria no ar.

Desperta o lobo que sagaz.

From DT and IS

Idem tempus

A identidade, é a do tempo.
Do momento em que escrevo neste tempo.
Das perguntas que se faz de outrora.
Das identidades que o tempo criou.
Do nascimento, em tempos, que a identidade criou.
Do ventre que o abrigou... O terreno que o albergou
Do pensamento dos homens de então.

Com o tempo, a identidade mudou.
Os povos, de suas regiões, se transformou.
Prezado senhor tempo, que a identidade mudou.
Revela novas noções, condena novos ventres, divide de novo regiões.

Transforma as formas em sua forma.
Cria no tempo fronteiras reais de suas imagens folclóricas.
Identidade bucólica, que separa o indivisível.
Cria nas criaturas convulsões e aglutinações.

Do tempo que define as identidades... A identidade que o tempo traz...
Não seremos capaz... De num momento de luta sagaz.
Entender os movimentos por trás.

Mas já em rapaz, reconstruir de forma fugaz.
Num momento que conduz governo uno.
Uma nova identidade no tempo.
Sem perder seu tempo... Olhe apenas para trás.
E aprenda com o tempo que sua identidade criou,
que quem define a identidade é o tempo, que nela contém.

By: ML #ilhasoueu

(versão original completa)