O Cosmos

Naquele dia que vi sua foto de maiô azul, na beira da piscina, não resisti, fosse eu ou o lobo que vive em mim, não sei, o que sei é que passiei nele com meus dedos, como se tivesse ali, na beira daquela piscina, comecei pelo braço com os desenhos em sua pele, desci até aos seios e os contornei, descendo depois pela barriga, lateral da perna fazendo uma espiral na bunda, descendo a perna até os pés onde me demorei nos dois, subindo a outra perna, de volta a sua barriga, visitei teu sexo e o pressionei com os dedos, segui de leve até chegar ao outro braço, mãos, e descer ao rosto, olhos, testa, nariz, e por fim, na boca, contornando os lábios, de leve, perfeitos, na piscina, com aquele maiô azul...

Dança do Ventre

No vermelho que teu ventre dança.

Na dança que teu corpo faz.

No corpo que o vermelho alcança. 

Na magia que cria no ar.

Desperta o lobo que sagaz.

From DT and IS

O Lobo e o Vestido Azul

Desejo proibido
ele quer entrar em seu vestido
os olhares destapam seu desejo de a devorar
sua essência escondida, o lobo desperta.

Ela gosta do efeito
e deixa de ser subtil
quer mais do que arrepio
se aventura no desejo de saciar o lobo.

Ele ataca a boca dela
Faz salivar o tal desejo escondido
Morde seus lábios
suas mãos deslizam nas pernas tremulas

Ele não quer tirar-lhe o vestido
quer possuir o corpo dela com ele vestido
Ela aprecia como ele toca sua calcinha
como beija a sua boca sedenta

Ele agarra seus cabelos
lhe faz curvar
ela engole o corpo duro do lobo
ele passeia as mãos em seu vestido
nos seios ativos
enquanto ela engole com desejo

desvenda cada contorno daquele corpo
que deseja ser desejado
diz coisas no ouvido dela
só eles sabem

Num gesto, lhe pega no colo
arregaça o vestido
desvia a calcinha
penetra num abraço
beija na boca

Abafa seu gemido
ela está em casa
um perigo
o corpo dela desliza nele

sente fundo o lobo que a devora
adora
ele lhe causa espasmos
ela goza naquele duro membro
Já não fica escondida

Aquele desejo contido
da aventura e suspiro
e do seu gemido
que te deu o lobo
por causo do vestido...

Poesia e você...

Se as abelhas usam as flores para caçar o mel... Também eu, posso utilizar a poesia para caçar você...

Mas, se o mel das flores, são a poesia... Que mel jorrará você...

Quando jorrar, o teu mel, como se flor, seria, a poesia, e você a caça neste dia.

Não sou abelha, sou Lobo em Lua cheia.

Efeitos

Os dedos percorrem a pele em arrepio...
Não quer apenas criar calafrios...
Apenas envolver seus sentidos no seu toque...
Sentir o efeito e vibrar...
Dar como sente no andar...
O sorriso largado do Lobo que ainda recolhe as unhas nas peles que sentem...

Uma sexta

Ela se prepara...
Ele sente sua energia.
Seu crescimento faz os sentidos fluidos surgirem no organismo.
A fome associada a trama
Nem sequer precisa de cama
Pode ser até uma dama
Mas não pode haver drama.
A Lua, o Lobo e o resto...